É um mundo exclusivo para poucos privilegiados.
Para se ter uma idéia,
em 1946 existiam 106 Maisons de Haute-Couture.
Na próxima temporada (Inverno 2012), que começa em julho, onze casas se apresentaram (as mais famosas são:
O termo “Alta-Costura” é protegido legalmente. Quem o utiliza de forma incorreta pode sofrer um processo.
Para integrar este restrito universo, o criador necessita ser “indicado” por estilistas que já integram o grupo, ter um ateliê em
Paris, onde irá produzir inteiramente sua coleção, respeitando todas as regras impostas pelo Sindicato (como um número mínimo de funcionários e de criações a cada desfile) e esperar um período de cinco anos para ter seu nome oficializado como “criador de Alta-Costura”. Além disso, cada casa de criação é avaliada anualmente pelo Presidente de Honra do Chambre Syndicale,
Jacques Mouclier. E quem não estiver de acordo, é ‘convidada/o’ a sair.
A maioria das marcas de Alta-Costura é francesa, mas estrangeiros também participam.
Os franceses
Chanel e
Dior tiveram ‘estrangeiros’ como diretores criativos, como alemão
Karl Lagerfeld na Chanel, desde 1983 e o inglês
John Galliano da Christian Dior, onde ficou por 14 anos, sendo despedido depois do mega escândalo das acusações de racismo e de ser antissemista em fevereiro de 2011. Até o momento, não foi revelado o nome de seu sucessor.
Em janeiro de 2011,
Gustavo Lins foi o primeiro brasileiro a integrar este exclusivo universo.
Ao seu lado,
Christophe Josse,
Franck Sorbier
Maurizio Galante e
Stéphane Rolland.
Ao seu lado,
Pensar em Haute-Couture é falar para um universo paralelo.
Estas profissionais precisam ser “apaixonadas” pelo que faz, pois, segundo a chefe de costureiras de Chanel:
“nesta profissão, quem não for apaixonado pelo o que faz, não realiza coisas belas”
Sabendo desta exclusividade, as milionárias compram peças, usam por um curto período e doam para Museus, que costumam organizar anualmente exposições temáticas.
Graças a estas poucas privilegiadas… Mortais podem ter acesso a estas obras de arte,pelo menos, vendo ,sem tocar, é lógico.
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