domingo, 4 de dezembro de 2011

HISTÓRIA DA MODA ,ANOS 50


Add caption


                                        ANOS 50
A Época da Feminilidade

Com o fim da  guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 tornou-se mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confecionar um vestido, bem amplo e pela altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
A silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e manteve-se como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela




volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.      Foi  Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Dois estilos de beleza feminina  que marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por :
 Grace Kelly
 Audrey Hepburn, que se caraterizavam pela naturalidade e jovialidade, e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes:
 Rita Hayworth
Ava Gardner
 Pin-ups americanas, loiras e com seios grandes.







Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram:

 Marilyn Monroe
 Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.


Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu.


Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol:
    Christóbal Balenciaga considerado o grande mestre da alta-costura.

   Hubert de Givenchy

  Pierre Balmain
   Chanel


   Madame Grès


  Nina Ricci

   Cristian Dior
 transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como de:

Jacques Fath,   Jeanne Paquin


 Robert Piguet e Jean Dessès.
Este  grupo uniu-se,a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.

Assim, em 1955, a moda "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês 
Roger Vivier.
Ele criou o salto-agulha, em 1954.
Em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a
famosa bolsa a a tiracolo em matelassê escarpin bege com ponta escura.








 Pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle



  e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter,o que indicava  que algo se estava a transformar  no mundo da moda.

Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava a revolucionar, a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique.

como   o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava.



   Perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe.

  batom Coronation Pink, lançado por Helena


Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.




Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.




Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana criava  sua própria moda.
  Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As raparigas usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos,  pulôver (suéter) e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por:



James Dean

no filme "Juventude Transviada" (1955),  usava blusão de couro e jeans.



 Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme

 "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a T-shirt  num  símbolo da juventude.

Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar:
  estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado.

Eram os "teddy-boys".

No final dos anos 50, a confecção apresentava-se como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Entao começou-se a  formar um mercado com  grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.


                                 





Sem comentários:

Enviar um comentário