domingo, 18 de outubro de 2015

HUMOR, E OS ALIMENTOS CERTOS!

São ricos em nutrientes aliados da nossa química cerebral, diminuem o risco de depressão, irritabilidade, ansiedade e até podem fazer-nos mais felizes. 



Há muitas coisas que todos os dias nos roubam a paciência e o sentido de humor. Como se não bastasse o dia-a-dia stressante e a desmotivante crise, a depressão é a perturbação psicológica que mais afecta a todos.
Mas a alimentação pode ajudar a combater as nuvens negras do humor.



Laranja, brócolos, espinafres e vegetais de folha verde:

São packs cheios de ácido fólico, um dos nutrientes mais importantes para o funcionamento cognitivo correto, que é como quem diz um pensamento mais rápido que a própria sombra, mas que também interfere na regulação do humor. Consta-se que níveis baixos de ácido fólico estão relacionados com uma maior incidência de depressão e demência, sobretudo nos idosos, e efeitos negativos no humor. Por isso, toca a comer os ‘verdes’!








Banana, abacate, grão-de-bico e tâmaras: 

O nosso cérebro precisa de energia para funcionar bem e gerir as nossas emoções e os hidratos de carbono têm pilhas dela. Mas em excesso os hidratos de carbono refinados podem “fazer-nos sentir mais cansados e rabugentos”. As tâmaras, grão e abacate são ricos em fibras e hidratos de carbono complexos, mais saudáveis, mas também em triptofano, aminoácido importante na produção de serotonina, um neurotransmissor produzido no cérebro que regula funções como a fome, o sono e as emoções. A serotonina é a grande responsável pelas sensações de bem-estar físico e prazer. Por isso, a depressão já foi ligada a baixos níveis de consumo de triptofano. Também o encontra no leite, queijo, carne e peixe.







Perú, frango, ovos, queijo magro, peixe:

Já ouviu falar nas proteínas da felicidade?!
 Pois as que integram carnes, peixes e lacticínios magros decompõem-se em aminoácidos durante o processo digestivo, sendo um dos mais importantes a tirosina. Ela age na síntese de dois químicos cerebrais vitais para a boa disposição, a norepinefrina e a dopamina, que nos deixam mais alerta, energéticas e alegres. A dopamina é um estimulante do sistema nervoso central especialmente importante por regular mecanismos como a motivação, a recompensa e até a nossa necessidade de receber prazer.






Chocolate:

 Faz-nos sentir instantaneamente mais animadas e é mesmo um cocktail de poderosos antidepressivos naturais. O seu açúcar aumenta os níveis de energia e a produção de serotonina, mas ainda é rico em feniletilamina, uma substância que também é segregada pelo cérebro quando estamos apaixonadas (por alguma razão se dá bombons no Dia de São Valentim e nos entupimos deles a cada desaire amoroso). O chocolate é também fonte de cafeína, que nos deixa mais alerta. Prefira variedades negras, com maior teor de cacau, que por também serem ricas em flavonoides protegem a saúde do seu coração.
Deve-se comer no maximo, dois quadradinhos a cada dois dias... para que, em vez de a ajudar, não a faça sentir-se mal e culpada.







Aveia Integral:

É rica em vitamina B1, cuja falta no organismo está ligada à depressão e a sintomas como ansiedade, irritabilidade e dificuldades de concentração. Tem ainda bons níveis de vitamina B6, também ela necessária para fabricarmos neurotransmissores de bem-estar, como a serotonina e norepinefrina.








Nozes, caju, amêndoas, castanhas do Pará:

São ricas em selénio, um mineral que, quando está em falta no organismo pode originar depressão, irritabilidade e ansiedade.  Crê-se que o selénio age na síntese de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e felicidade, para além de ser um excelente antioxidante que combate o envelhecimento e o cancro. Três castanhas-do-pará suprem as necessidades diárias femininas de selénio (60mg). Pão integral, arroz e massa integrais também são boas fontes.







Salmão, atum, truta, sardinha, bacalhau:


Os países com maior consumo de peixe têm índices mais baixos de depressão. Se 60% do cérebro é composto por gordura, devemos recarregá-lo com variedades saudáveis, como os ácidos gordos Ómega 3. Para além do efeito protector cardiovascular, são ainda essenciais ao bom funcionamento cerebral, sobretudo da função cognitiva e da memória. Uma dieta pobre neste tipo de gordura está associada a um maior risco de depressão e estados de espírito menos animados.O ideal é incluir estes peixes no menu duas ou três vezes por semana. Uma dieta rica em Ómega 3 está também ligada à prevenção da demência nos idosos, cujos sintomas incluem a depressão.

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