Depois da época dos desfiles e dos prémios em Hollywood, vamos aqui decifrar alguns termos que por lá passaram.....
Aparece na catwalk com um LBD e uns peep-toes, agarrada à sua clutch , embora de fato lhe apetecesse mais ter vindo de tank top ou quando muito de combi-short , e o tempo esteja mais para uma trench do que para o estilo boudoir... Tradução?
PEEP-TOE
São sapatos de salto alto abertos à frente. Clássicos e femininos, correspondem ao regresso da feminilidade à moda, e também ao regresso aos anos 50. Claro que não são o melhor para fazer trekking nem para apanhar o autocarro, mas continuam um must para quem quer estar in. Este ano, podem ser usados com colãs opacos, e se a sua avó levar as mãos à cabeça, diga-lhe que é mesmo assim.
CALÇAS HARÉM
O estilo Ali Babá veio para ficar, e apareceu em vários desfiles. Marcas como Miss Sixty, Paul Smith, Portmax e Ralph Lauren, entre outras, apostaram no look ‘das arábias’. Esta é a prova derradeira de que as mulheres se vestem para elas próprias e umas para as outras, uma vez que a maioria dos homens (os não-sultões, presume-
-se) afirma não ir muito com este estilo, mesmo com o sugestivo nome de ‘harém’ lá enfiado. Mas não há nada que bata o conforto, portanto, as mulheres continuam a usá-las...
PUMP
Sapatos fechados com salto... muito simplesmente! O curioso é que o nome ‘pump’ (bomba) referia-se originalmente a um tipo de sapato de ginástica que tinha uma espécie de bomba de ar na sola e lhe permitia ajustar-se ao pé. Com uns pumps clássicos, no entanto, não vai ser capaz de grandes corridas...
É um fato-macaco de calção. Começou como uma peça para crianças, mas foi rapidamente adoptada pelas mulheres com perna suficiente para resistir.
HOTPANTS
São uns calções muito curtos, inventados no fim dos anos 60 por Mary Quant (sim, a da minissaia) e celebrizados por Brigitte Bardot ou Raquel Welch, voltaram este ano por influência da moda-retro. Problema: são muito difíceis de usar. Só para quem tenha quilómetros de perna e esteja bronzeada. Mesmo assim, corre-se o risco de ficar parecida com a Britney Spears ou a Rihanna (na melhor das hipóteses).
CROP TOP
É uma blusa que acaba acima do umbigo. Tal como as hotpants, também não deve ser usada por quem não tenha corpo para isso, o que significa para aí 90% da população.
TANK TOP
É uma t-shirt sem mangas que pode ser usada por ambos os sexos. O nome vem da sua semelhança com um tank suit, um tipo de fato-de-banho feminino. ‘Tank suit’, por seu lado, vem de ‘tanque’, termo antigamente usado para piscina.
TRENCH
Uma trench é uma gabardina, mas nem todas as gabardinas são trench... Foi originalmente criada pela marca inglesa Burberry durante a Primeira Grande Guerra, como alternativa mais prática para os oficiais. Depois, claro, toda a gente passou a usá-la. É aquele estilo de gabardina clássica, assertoada e com cinto.
KELLY BAG
Uma mala de mão que deve o seu nome à actriz Grace Kelly. Quando estava grávida da princesa Carolina, usava uma mala de mão Hermès para esconder a barriga. As pessoas iam às lojas e diziam: ‘Quero a mala da Kelly’. E assim acabou baptizada como ‘Kelly bag’
CALÇAS CARGO
Calças com vários bolsos e atilhos e em tecido resistente, inspiradas no estilo militar e originalmente criadas para permitir atividades no exterior.
ESTILO BOUDOIR
Tendência inspirada na lingerie do século XIX (um boudoir era o quarto de vestir ou as instalações privadas de uma senhora), propondo um estilo de roupa exterior baseado na roupa interior. Muito feminino, o boudoir recupera a delicadeza e a sensualidade das rendas e cetins, dos corpetes e tecidos fluidos, e pode ser coordenado com materiais mais pesados, para criar contraste e diminuir o nível de glicemia.
CLUTCH
Uma bolsa pequena rectangular, para levar na mão. Aliás, o termo significa precisamente ‘agarrar’. Digamos que é a versão em cool da pochette....
JEGGINGS
É uma mistura das leggings (calças muito, muito justas) com jeans. Portanto, basicamente, são umas leggings de ganga... São ainda mais justas que as skinnys (jeans justas à perna de alto a baixo).
LBD
‘Little Black Dress’? Simples vestido preto? Tão simples como isso... Hoje é um clássico, mas antes da sua criação, em 1926, por Coco Chanel, o preto só era usado para luto. Chanel criou um vestido tão práticoque pudesse ser usado por todas as mulheres. Audrey Hepburn deu uma ajuda, e hoje em dia todas nós temos um lá em casa...
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